
Ninguém sabe por que o toque de Juliette é letal, mas O Restabelecimento tem planos para ela. Planos para usá-la como arma. No entanto, Juliette tem seus próprios planos. Após uma vida inteira sem liberdade, ela descobriu uma força para lutar contra todos pela primeira vez – e para obter um futuro com o garoto que ela pensou que fosse perder para sempre.
Lançamento recente da
Editora Novo Conceito, Estilhaça-me vem com uma proposta distópica, assim como acontece
em Jogos Vorazes, por exemplo. Para quem não sabe, é o controle de uma
determinada sociedade através do autoritarismo, opressão e totalitarismo. Neste
caso, O Restabelecimento é a autoridade. Temos uma situação bem crítica dos
alimentos, dos animais, da água, do ar, das estações e até mesmo do tempo. O
cenário não é nem um pouco reconfortante.
Juliette está
aprisionada há 264 dias. Coisas ruins acontecem com quem a toca tendo em vista
seu passado, marcado por uma lembrança aterrorizante. Rejeitada até mesmo por
seus pais, isolada do mundo e de total contato humano, quase beira à loucura.
O livro não me
conquistou desde o início. Eu sentia falhas na explicação daquela circunstância
social. O que tinha acontecido para a sociedade chegar àquele estado além de "consumo exagerado" ? Assim,
fui seguindo a leitura esperando que as dúvidas fossem resolvidas e uma
justificativa mais profunda fosse dada. Então, cheguei até Adam Kent: o
responsável por não me deixar desgrudar do livro. Meu lado “menininha” falou
mais alto Fui vencida e levada pela história deles dois.
Assim que comecei a ler
essa história percebi que a autora estreante, Tahereh Mafi abusava das
descrições. Cheguei até mesmo a achar exagerada a forma como ela caracterizava
as emoções, efeitos e sensações. Mas, depois, agradeci infinitamente porque
toda a intensidade detalhista e descritiva repercutiu de maneira abrasadora nos
momentos de romance. Me tiravam o fôlego!
No entanto, confesso
que os personagens masculinos - atraídos por Juliette - são bem fáceis de serem
lidos. Temos um Adam e um Warner - quem está a frente do regime – com
personalidades facilmente identificáveis e ouso afirmar que não surpreendem.
Quanto à capa, não aprovo porque não sei se passa muito a história do livro.
Mas o brilho prateado de fato é lindo e se destaca na estante.
Conclusão: terminei
eufórica e apaixonada pelo personagem Adam e tive meu foco crítico e quase exigente
um tanto desviado. Ainda não saberia dizer se a questão servirá apenas como
pano de fundo para futuros episódios (a questão do “poder” de Juliette explora outro tema no final do livro ). A coerência interna se mostrou até
agora fraca, pois os pontos não foram bem resolvidos.
Continuei sem entender o real motivo dessa distopia neste primeiro livro assim como a causa pela qual os personagens irão lutar futuramente e espero entendê-los no próximo, pois este é o 1º volume de uma trilogia já anunciada.
O próximo livro ainda não tem data de lançamento, mas sei que, de início, botarei minhas mãos desesperadas nele atrás dos braços tatuados e doces olhos azuis de Adam Kent.
Continuei sem entender o real motivo dessa distopia neste primeiro livro assim como a causa pela qual os personagens irão lutar futuramente e espero entendê-los no próximo, pois este é o 1º volume de uma trilogia já anunciada.
O próximo livro ainda não tem data de lançamento, mas sei que, de início, botarei minhas mãos desesperadas nele atrás dos braços tatuados e doces olhos azuis de Adam Kent.
0 Comentários:
Postar um comentário