Ando farta de sempre tudo dar errado. O único bem que me deixa feliz está distante, a vontade de desistir de tudo é constante e me destrói.
A felicidade anda do meu lado sim, mas sem dar as mãos. O momento em que ela me segura e guia, me larga e vai embora sem explicações. Sempre dá um jeito de voltar, instantânea e descartável. Minha velha amiga passageira.
Longas viagens em meu sangue e não ha nada que eu possa fazer. Lágrimas vermelhas, um corte de navalha me tras um fluxo de alívio, a angustia prendida por anos, intocável e imperceptível. O choro cor d’água se esgotou por excessivo uso, o que me resta agora é o sangue. Jornadas de tristeza me desgastam e me lapida para a próxima reabilitação.
Eu poderia gritar e berrar ao mundo, que não sinto medo e a morte nunca me trouxe calafrios. Mas os ouvidos são tampados a quem possui coragem de guerrilha e sinceridade na palavra. A solidão consome com a alma de quem não é compreendido. Eu poderia mexer com o seu sistema mais falho, mas não me importo com isso. Meu coração está por explodir e eu ainda não sofri o bastante.
Texto escrito por mim inspirado na música que dá nome ao blog. Foi escrito e reescrito por desventuras do meu notebook (olha eu colocando culpa da minha incapacidade no meu computador).
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Me, Myself and I
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Diria que há 1 ano atrás eu me identificaria até demais com você. Hoje eu só tenho a dizer que o mundo não é cinza, eu o vejo colorindo.
ResponderExcluirvocê escreve muito bem. Amei seu texto. Me identifiquei muito.
ResponderExcluirJuliana: Muito obrigada! Que legal que se identificou, fiz esse texto a muito tempo, hoje me dia me sinto melhor e espero que esteja assim tbm :)
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