Na Cabeceira: Divergente

Numa Chicago futurista, a sociedade se divide em cinco facções – Abnegação, Amizade, Audácia, Franqueza e Erudição – e não pertencer a nenhuma facção é como ser invisível. Beatrice cresceu na Abnegação, mas o teste de aptidão por que passam todos os jovens aos 16 anos, numa grande cerimônia de iniciação que determina a que grupo querem se unir para passar o resto de suas vidas, revela que ela é, na verdade, uma divergente, não respondendo às simulações conforme o previsto.
A jovem deve então decidir entre ficar com sua família ou ser quem ela realmente é. E acaba fazendo uma escolha que surpreende a todos, inclusive a ela mesma, e que terá desdobramentos sobre sua vida, seu coração e até mesmo sobre a sociedade supostamente ideal em que vive.
Divergente, a distopia da jovem escritora americana Veronica Roth, foi, sem dúvidas, um dos maiores e mais comentados lançamentos de 2012. Com a promessa de ser "tão bom quanto Jogos Vorazes", o primeiro livro da trilogia nos apresenta Beatrice Prior, uma menina de 16 anos, nascida na Abnegação - facção que cultiva a virtude do altruísmo -, mas que nunca se sentiu realmente como os outros da mesma facção. Como todos os jovens quando chegam aos 16 anos, Beatrice passa por um teste de aptidão que determina a que facção ela realmente pertence.

O resultado do teste, porém, é inconclusivo, o que torna a protagonista uma divergente. A partir dai Tris tem que tomar uma importante decisão: continuar morando com os pais na Abnegação ou partir para uma nova facção e tentar descobrir quem realmente é, além da importância e os perigos de ser divergente.
Abro os olhos e lanço meu braço para a esquerda. O sangue pinga no carpete, entre os dois recipientes. Depois, com um suspiro que não consigo conter, lanço meu braço para a frente, e meu sangue faz as brasas chiarem. Sou egoísta. Sou corajosa.
Meu maior problema com divergente foi: eu só consegui me prender a ele lá pela metade. Acho que a grande culpa disso é a maldita expectativa, afinal, depois de passar boa parte do ano passado lendo resenhas positivas e mega animadas do livro, eu fui com tanta sede ao pote que ele acabou não sendo tudo aquilo que eu esperava. Não me entendam mal, o livro é ótimo, a narrativa é boa, a Tris é maravilhosa, o Quatro é apaixonante, mas Divergente só passou do nível "legal" ao "muito bom" - pra mim - depois das primeiras 200 e poucas páginas.



O livro tem alguns clichés e é pouco detalhado - chegando a ser apressado demais as vezes -, senti falta, também, de explicações sobre como a sociedade chegou ao ponto de ser dividida em 5 facções, o que exatamente é ser divergente e sobre o que aconteceu com o resto do mundo, mas como este é apenas o primeiro livro de uma trilogia, acredito/espero que questões como estas serão respondidas em breve.

Como pontos positivos, estão as personalidades dos personagens, cujos defeitos e qualidades ficam bem claros, a dose de romance - meu coração fangirl agradece - e os últimos e eletrizantes capítulos. No final das contas Divergente é um ótimo livro, não tão sensacional quanto eu tinha imaginado, mas bom o suficiente pra me deixar doida pela continuação.

Insurgente, segundo volume da série, tem a data de lançamento prevista para Outubro deste ano. Divergente será adaptado para as telonas com estréia prevista para Março de 2014, os únicos nomes divulgados do elenco, até agora, foram: a fofa Shailene Woodley (Mary Jane, O Espetacular Homem Aranha II) como Tris e Kate Winslet (Titanic) como Jeanine.

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