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Imagem: Melina Souza |
A designer-revelação Lola Nolan não acredita em moda… ela acredita em trajes. Quanto mais expressiva for a roupa — mais brilhante, mais divertida, mais selvagem — melhor. Mas apesar de o estilo de Lola ser ultrajante, ela é uma filha e amiga dedicada com grandes planos para o futuro. E tudo está muito perfeito (até mesmo com seu namorado roqueiro gostoso) até os gêmeos Bell, Calliope e Cricket, voltarem ao seu bairro. Quando Cricket — um inventor habilidoso — sai da sombra de sua irmã gêmea e volta para a vida de Lola, ela finalmente precisa conciliar uma vida de sentimentos pelo garoto da porta ao lado.

Quando
eu vi a capa de Lola e o garoto da casa ao lado com aquela foto de um casal
aparentemente fofo, as cores suaves e o nome da autora, pensei que talvez fosse
um bom momento pra deixar as páginas sobrenaturais e fantásticas que eu andava
lendo. Assim, poderia dar um espacinho pra um romance simples.
E esse livro é
realmente simples. Ninguém tem asas, ninguém sai ferido de alguma batalha, ninguém
precisa combater algum anti-herói ou ser responsável por salvar a vida das
pessoas que ama. Mas essa história que começou entre duas janelas vizinhas e, classificada aqui por mim como “simples”, também
é leve, doce e fofa.

Stephanie
Perkins é a mesma que escreveu “Anna e o
beijo francês” e inclusive, lançará um terceiro livro em 2013: “Isla e os
finais felizes”. A autora, seus livros, assim como seus personagens podem ser
todos classificados como “fofos”. Não existe outra palavra. Nem preciso dizer
que a leitura de Lola e o garoto da casa ao lado é uma leitura super recomendada!
É leve, divertida e encantadora. Eu li em um dia porque não consegui parar, mas
terminei com vontade de ler mais e mais, se pudesse.
“Escuto
a janela dele se abrindo.E depois... mais nada. Não sei por que, mas acho que ele
vai me chamar. Ele não chama. Pego meus óculos e saio engatinhando da cama. Espio
da escuridão. Cricket está com a cabeça volada para cima ,olhando fixamente para
o céu. Observo-o em silêncio. Ele não se move. Estendo a mão para a cortina, aquele
impulso incontrolável, e abro a janela.
-Oi!
–digo.
Ele
olha imediatamente para mim. Seus olhos são profundos, como se ele ainda
olhasse para as estrelas.”
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