Imagem: Melina Souza
A Garota Americana acompanha o cotidiano de Samantha, uma típica garota americana, que leva uma vida muito parecida com a de tantas outras meninas de sua idade. Até que um dia resolve matar aula de arte e, por acaso, salva o presidente americano de uma tentativa de assassinato. Samantha logo vê sua vida virar de cabeça para baixo ao ser nomeada embaixadora da ONU, sem saber exatamente o que o cargo significa.
Meggin Patricia Cabot está nas listas de autores favoritos de 9 em cada 10 blogueiras literárias que eu conheço. E, apesar de sempre ouvir falar maravilhas sobre suas histórias e sua escrita, meu único contato com os livros dela foi pelo primeiro volume da série O Diário da Princesa, que eu li há tanto tempo atrás que a única noção que eu tenho da história se deve ao fato de eu ter visto o filme inúmeras vezes. Então, aproveitando uma dessas promoções malucas do Submarino, eu resolvi comprar algum livro dela e tentar (re)descobrir o que tem de tão bom nessa tal Meg Cabot.
Sabe aquela coisa de que quanto maior é a tua expectativa sobre algo, mais você se decepciona quando descobre que aquilo não é tão bom quanto você imaginava? Foi mais ou menos isso que eu senti durante a leitura de A Garota Americana. Não que o livro não seja bom, ele é legalzinho. Na verdade o grande problema é a quantidade de "inhos" que eu uso sempre que vou descreve-lo; a Samantha é engraçadinha, o David é fofinho, a Lucy é chatinha, a narrativa é boazinha, a história é interessantinha, mas, pra mim, o livro não passa disso!
É tudo tão bobinho e sem graça que, lá pela metade do livro, eu - que sempre faço e adoro uma bela lista - comecei a me irritar com as milhares de "10 coisas que ..." e com o jeitinho "sou muito fresca pra comida" da Sam. Diferente de todas as resenhas que eu já li, eu gostei muito mais do 2º e último livro da série, A Garota Americana: Quase Pronta e, grande parte disso, se deve pelo amadurecimento da Sam em questões politicas e pelo fato dela passar a enxergar o Jack como ele realmente é, um verdadeiro mala!
Apesar dos pesares os livros são fofinhos, divertidinhos - argh mais "inhos" - e super fáceis de ler, fazendo o típico estilo de livros para se ler em um dia. E quanto a Meg Cabot, bem, eu já ouvi/li tanta coisa favorável a ela de pessoas em que o gosto eu confio muito que, nada mais justo, do que dar a escritora mais uma chance de me mostrar o que de tão incrível há em suas histórias.
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