Na Cabeceira: Eu Sou o Número Quatro

Imagem: reprodução

Nove de nós vieram para cá. Somos parecido com vocês. Falamos como vocês. Vivemos entre vocês. Mas não somos vocês. Conseguimos fazer coisas que vocês apenas sonham em fazer. Temos poderes que vocês apenas sonham em ter. Somos mais fortes e mais rápidos do que qualquer coisa que já viram. Somos os super-heróis que vocês idolatram nos filmes e nos quadrinhos - porém, somos reais.
Quando Lorien é atacado e devastado pelos Mogadorianos, que desejam os recursos naturais do planeta, 9 crianças são enviadas à Terra junto com seus guardiões para serem treinados e desenvolverem seus legados, na esperança de que um dia possam voltar e restaurar seu planeta de origem. Para garantir sua segurança, as crianças são protegidas por um feitiço que só permite que sejam mortas em ordem numérica, assim elas são separadas e tentam viver como um de nós.

Eu sou o Número quatro é o primeiro livro da série Os legados de Lorien, nele conhecemos o Número Quatro, atualmente chamado de John Smith. Depois da morte do número Três, John e seu Cepân, Henri, se mudam para Paradise, uma pequena cidade em Ohio, onde ele conhece o fiel Sam, a doce - até de mais - Sarah e o valentão Mark. 
Nosso plano era crescer, treinar, ser mais poderosos e nos tornar apenas um, e então combate-los. Mas eles nos encontraram antes. E começaram a nos caçar. Agora, todos nós estamos fugindo. Vivemos nas sombras, em lugares onde nunca seremos procurados, tentando não ser notados. Vivemos entre vocês sem que vocês saibam.
Tinha vontade de ler Eu sou o número quatro desde 2011, quando ele foi adaptado às telonas, e até hoje não sei bem o por quê de ter enrolado tanto. O livro é cheio de ação e de cenas que te deixam com o coração apertado, além da boa e velha pitada de romance. Narrada em 1ª pessoa, com capítulos bem curtos e que, quase sempre, terminam nos momentos mais tensos, a história é uma daquelas que você começar a ler e não consegue parar de pensar e até montar teorias malucas sobre. Confesso que a única coisa que me impediu de gostar ainda mais do livro foi a "mocinha" que, para mim, tem uma utilidade quase nula no contexto da história.

Uma das melhores coisas que eu fiz a respeito de "Eu sou o número quatro" foi ter deixado pra assistir o filme depois de ler o livro. É fato que os livros são quase sempre melhores que suas adaptações, mas o que eles fizeram neste caso beira a Percy Jackson no quesito "estragar totalmente a história"! O filme transformou o John em um cara chato e ingrato, fez com que os Mogadorianos deixasse de ser assustadores e se tornassem meio bizarros e distorceu as melhores partes de história.

Dentre tantas transformações horrorosas, eu consigo destacar apenas 3 coisas boas do filme:
1) Callan McAuliffe é Sam absolutamente incrível, apesar dele ter cara de ser mais novo do que o resto do elenco;
2) Alex Pettyfer sem camisa;
3) Jake Abel por ser simplesmente Jake Abel.
Vale citar, também, que a Dianna Agron fez um belíssimo trabalho sendo uma Sarah exatamente igual a dos livros, sem graça, sonsa e entediante.


Foram lançados outros dois livros da série aqui no Brasil, O Poder dos Seis e A Ascensão dos Nove. Ainda não se sabe se ou quando o restante dos livros ganhará sua versão cinematográfica.

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