
Magia, ameaças de morte, criptogramas, um assassino encapuzado e ainda procurado, investigadores dedicados e um misterioso homem num chevrolet branco que é visto por todos e desconhecido por todos são parte do mistério do Zodíaco, a história mais horripilante que eu conheço.

As 416 páginas do livro retratam cronologicamente todos os "passos" do Zodíaco, construídos por suposições da policia e relatos de sobreviventes e amigos e/ou familiares dos mortos; Graysmith anexa, ainda, imagens das cartas, mensagens criptogramadas, auto-retratos e cartões enviados pelo assassino - muitos deles contendo ameaças -, além de informações sobre a vida "pós-zodíaco" de alguns dos personagens dessa trágica história e um estudo detalhado das características da caligrafia, dos padrões de fala, carros e armas usados, da escolha de palavras, métodos de operação e perfil psicológico do serial killer.
Pra quem gosta de documentários Zodíaco é perfeito, e grande parte disso deve-se ao fato de ter sido escrito por alguém que esteve ligado a história de todas as formas possíveis. O livro é extremamente rico em detalhes, principalmente nas descrições das mortes, o que acaba fazendo com que ele se torne um pouco forte - portanto se você é medroso(a), assim como eu, NÃO leia antes de dormir -. Mas, no final das contas, o que mais marca após a leitura de Zodíaco é aquela velha sensação de 'até que ponto vai a loucura do ser humano?'
A trajetória do serial killer ganhou algumas adaptações nas telonas, sendo a mais recente em 2007, com um filme estrelado por nomes bem conhecidos como Jake Gyllenhaal (O segredo de Brokeback Mountain), Mark Ruffalo (Ensaio sobre a Cegueira) e Robert Downey Jr (O Homem de Ferro).
0 Comentários:
Postar um comentário