A vida que Kim e Krickitt Carpenter conheciam mudou completamente no dia 24 de novembro de 1993, dois meses após o seu casamento, quando a traseira do seu carro foi atingida por uma caminhonete que transitava em alta velocidade. Um ferimento sério na cabeça deixou Krickitt em coma por várias semanas. Quando finalmente despertou, parte de sua memória estava comprometida e ela não conseguia se lembrar de seu marido. Ela não fazia a menor ideia de quem ele era. Essencialmente, a Krickitt com quem Kim havia se casado morreu no acidente, e naquele momento ele precisava reconquistar a mulher que amava.
A história contada nesse livro é uma história real, escrita inclusive pelo próprio casal que vivenciou tal experiência. A estrutura desse livro é diferente porque se mostra mais como um relato que uma narrativa, já que a história é contada de maneira bem sucinta, objetiva e apresenta muito mais narração que diálogos. Acredito que tenha sido esse o motivo que distanciou o meu envolvimento com essa história. Acontece que somente em duas páginas, por exemplo, semanas haviam passado e todos os acontecimentos tinham sido simplesmente contados.
Um ponto que se faz muito presente nessa história é a religiosidade, fé e a pureza do amor, podemos dizer. Características essas que são marcantes nos livros do conhecido Nicholas Sparks. Então, para os amantes desse autor, seria provavelmente uma leitura recomendada.
O livro tem menos de 150 páginas e a sua leitura é fácil e rápida. Eu terminei de ler a última página com a sensação de que algo estava faltando, talvez uma emoção de minha parte, uma identificação. Mas quem sabe tenha que ser levado em conta que o objetivo de escrever o livro provavelmente não tenha sido de criar, desenvolver uma narrativa incrivelmente fabulosa e lançar no mundo, mas sim deixar registrada uma história de amor que passou por muitos obstáculos.
Sim, de fato uma história com fatos reais até parece difícil de realmente ter acontecido, mas esse caso foi mostrado durante muitos anos em diferentes partes do mundo e por diversos meio de comunicação também. Depois de quase vinte anos, haverá uma adaptação para as telonas. O Contrato visando a produção de um filme foi firmado em 1996, mas só será lançado este ano, em 2012. Confesso que pela primeira vez me mostro mais empolgada com o filme que pelo livro em si porque talvez essa bonita história consiga passar no cinema a emoção que ainda espero!
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