Esqueça tudo o que você
ouviu sobre vampiros. Os mortos-vivos ganharam o direito de andar livremente.
Mas a liberdade de ficar fora do caixão teve o seu preço: o fim da existência sedutora
e das caçadas sob o luar. Em tempos de sangue sintético é preciso esforço para
se adaptar. O vampiro Bill Compton está disposto a tudo para se estabelecer em
sua cidade natal – até mesmo desafiar a hierarquia dos clãs vampirescos. Mas
ele não contava com uma série de assassinatos inexplicáveis, com a desconfiança
dos moradores locais e com seu envolvimento com uma bela - e teimosa - garçonete
telepata.
True blood. O mundo
agora parece girar em torno dessa recente criação de sangue sintético que visa
diminuir a necessidade de sede de sangue humano e sua consequente matança. Como
pano de fundo, tem-se a luta pela convivência entre humanos e vampiros, nem
sempre bem vista por todos. Digo “pano de fundo”, pois acredito que o esqueleto
desse livro seria a relação entre o vampiro Bill Compton e a geniosa Sookie
Stackhouse. Assim, parecemos entrar no campo gasto do enredo romântico humana/criatura da noite.
Qual seria o diferencial dessa série, então?
Realidade, eu diria.
Não há enfeites nos seres criados por Charlaine Harris: de fato queimam no sol
e não é algo agradável de se ver, choram lágrimas de sangue porque só essa substância
sustenta seus corpos, às vezes precisam se enterrar na terra para recuperar a
força perdida e carregam uma atmosfera sexual perceptível.
E assim, os personagens
me parecem muito convincentes dentro desse núcleo criado pela autora. E a
protagonista, Sookie, não pode ficar fora desse meio, merece todo o destaque
porque é uma personagem incrível! É um misto de características e emoções
porque me parece corajosa, inocente, perspicaz, sensual, dona de um humor ácido
que chega a ser hilário, atrevida e com um dom sobrenatural - imagina ter que
escutar os pensamentos de todas as pessoas e nem sempre conseguir controlar...- .Confesso
que sou totalmente apaixonada por ela!
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A narrativa é abundante, Sookie conduz de uma forma envolvente e nem um pouco cansativa. Além disso, a história em si parece estar sempre em movimento porque há tantos acontecimentos, descobertas, ações, sensações que você se vê presa àquelas páginas.
Dessa forma, meu
envolvimento com a atmosfera criada é bem alto porque temos uma história fértil,
uma protagonista genial, uma coerência interna impecável e uma escrita excelente.
Precisa de mais?
Apesar de não ter capítulos nomeados - somente Capítulo 1, Capítulo 2 - não posso falar mal da divisão gráfica, pois as transferências de espaço e ambiente ficam bem claras. Há um detalhe que me chamou a atenção porque no rodapé de algumas páginas apareceram explicações sobre algum termo mencionado, ou piada feita com alguma expressão. Essa preocupação facilita nossa compreensão já que há estilismo linguístico próprio de Louisiana.
Apesar de não ter capítulos nomeados - somente Capítulo 1, Capítulo 2 - não posso falar mal da divisão gráfica, pois as transferências de espaço e ambiente ficam bem claras. Há um detalhe que me chamou a atenção porque no rodapé de algumas páginas apareceram explicações sobre algum termo mencionado, ou piada feita com alguma expressão. Essa preocupação facilita nossa compreensão já que há estilismo linguístico próprio de Louisiana.
Eu sou uma grande suspeita porque conheci
primeiramente a série de TV “True Blood” e só depois tive acesso ao primeiro
livro. Sim, primeiro, porque essa série é composta até agora por 12 livros! - Nem todos ainda lançados -. Eu sei, mas antes de pensar “Nossa, são muitos, nem
vou começar a ler!”, dê uma chance e tente ler somente o primeiro para provar o
gostinho!
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