Na Cabeceira: A menina que não sabia ler


Florence é uma menina órfã de 12 anos que vive em Blithe House com seu meio irmão Giles, a governanta Sra. Grouse e mais três empregados. A casa é mantida pelo tutor e tio das crianças, que prefere ficar ausente da vida delas e dos problemas da casa; sua única exigência era que a pequena Florence nunca aprendesse a ler. O que o tio não esperava é que o interesse da menina pela leitura se transformasse em necessidade no momento em que ela viu pela primeira vez o mair tesouro daquela velha casa, a biblioteca. Assim a menina passa a frequentar secretamente a biblioteca e se torna grande fã de Shakespeare e Poe. 
Lentamente e com alguma dificuldade aprendi a ler sozinha. Ficava na cozinha e roubava letras de John enquanto ele lia o jornal. Apontava um "s" ou um "b" e perguntava a ele qual era o som. Um dia, na biblioteca, tive a sorte de encontrar uma cartilha de criança e, a partir daí e daqui e dali, acabei decifrando o código.
As coisas começam a ficar estranhas (literalmente) quando uma perceptora é contratada para cuidar da educação de Giles e acaba morrendo ao cair do barco em que estava, e a estranha srta. Taylor entra em seu lugar. Desconfiada da aparência familiar e dos modos esquisitos da nova perceptora, Florence passa a vigia-la acreditando que na verdade ela seja um fantasma da srta. Whitaker, a perceptora morta. Para desvendar os planos da "fantasma" a menina conta com a ajuda de Theo (o amigo apaixonado que sofre de asma) e do Capitão de Policia Frank Hadleigh, mesmo ambos não acreditando muito nas teorias da garota. E a partir dai a história tem mais reviravoltas do qualquer um, menos o autor, é capaz de imaginar.

Se você já leu um livro e o achou legal, mas bizarro ao mesmo tempo, você sabe o que eu senti ao terminar o A menina que não sabia ler.
É uma dessas histórias de suspense com desfecho no estilo "você decide", onde quase nada é explicado, deixando que cada um tire as suas próprias conclusões - detalhe: a sinopse, na parte de trás do livro, é mais esclarecedora que a história em si -. Eu ainda não consegui decidir se a história é muito boa ou muito ruim, mas o livro é no mínimo interessante, daqueles que depois de ler você inventa milhares de teorias e fica pensando por horas e horas, pra no final das contas acabar e até gostando, mesmo tendo vontade de mudar algumas coisas no decorrer dele - tipo os últimos cinco capítulos -. Resumindo, apesar de ser um livro estranho pra caramba vale a pena ler; mesmo que for pra se decepcionar um pouco depois.

CONVERSATION

1 Comentários:

  1. Ja li esse livro ' incrível a história' apesar de um pouco estranho , gostei muito :D

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