O filme Super 8 que apareceu nas mídias tão rápido como saiu delas, divide opiniões. Ele é o legítimo ame ou o odeie. O roteiro foi escrito pelo J.J. Abrams (entre outras produções, ele criou Lost) então espere surrealidades, mas das boas, surpresas que fazem a gente fixar o olho na tela para entender tudo que se passa ao-mesmo-tempo-aqui-e-já e sempre acabar se surpreendendo com algum detalhe meigo.
A película trata de um grupo de jovens amigos que no ano de 1979 ao tentar filmar um roteiro sobre zumbis, usando uma Super-8, presencia a destruição de um trem que sai dos trilhos de uma forma inesperada e que acaba trazendo para a cidade uma série de desaparecimentos e mistérios com os quais todos acabam se envolvendo.
Mais que uma história de mistério ou aventura entre amigos com uma pitada de Lost feelings o filme traz uma série de momentos especiais e um charme que a gente apenas se permite vivenciar se estiver desapegado do fato de que o Spielberg foi o Produtor Executivo do mesmo, o roteiro não é dele, como eu afirmo acima, logo não espere um filme dele. Seu papel foi apenas como um dos personagens que financiou o Super 8.
Confesso que fiquei encantada com a atuação de todos os atores, por mais que eu adore os mais velhos interpretando adolescentes, nada melhor que ver um ator jovem encarnando de alguém de sua idade. Toda a minha atenção foi para os cenários, as lembranças que eu tive achando que lembrava muito Goonies, ET entre outros filmes que nos remetem as histórias de amizade, companheirismo e um pouco daquelas aventuras que a gente sempre sonhou viver.
Indico o filme, gostei mesmo dele e espero que a sensibilidade de quem vá assistir permita com que se observe os detalhes da produção que fazem do filme mais que uma história para passar o tempo, uma forma de vivenciar muitos filmes juntos em um só. Assistam!
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