Stefan e Damon, os irmãos Salvatore. Elena Gilbert. Vampire Diaries não são termos totalmente desconhecidos, pois acredito que você já tenha escutado ou até mesmo visto algo à respeito dessa história, não? E de onde será que ela surgiu?
Essa trama vampiresca tem como origem as páginas dos livros que fazem parte de uma série escrita por L.J. Smith traduzida como Diários do Vampiro. Acontece que antes de começar a ler esse primeiro volume você precisa fazer uma limpeza mental e começar a separar as informações vindas da atual série de TV (já foi falada sobre ela aqui no blog) e da série de livros, pois as diferenças são consideráveis como aparição/ ausências de certos personagens; alterações físicas e interiores.
Particularmente, o maior ponto positivo que esse livro traz é um narrador onisciente, ou seja, a dose perfeita que impede um dos maiores problemas existentes nas leituras: irritação com a personagem principal. Isso mesmo, aqui, nada de narrativa em primeira pessoa e nada de manter o leitor preso no interior de um único personagem e suas dúvidas/ dramas. E isso é maravilhoso porque o que se tem é a exposição sentimental da mortal Elena, sim, mas também do vampiro Stefan assim como anotações dos diários de ambos.
Uma salva de palmas pra autora que conseguiu o equilíbrio: envolvimento e ausência de incômodo. A narrativa flui e vai diretamente ao ponto, mas sem deixar a desejar no quesito descrição e riqueza de detalhes. É claro que não se pode dizer que o fluxo de ações é extremamente emocionante ou de tirar o fôlego, mas é totalmente compreensível já que estamos tratando de um primeiro volume de muitos, estamos caminhando e sendo apresentados ao começo dessa sombria e envolvente história.
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